quinta-feira, 4 de junho de 2009

Infecção Hospitalar

O que é?

Qualquer tipo de infecção adquirida após a entrada do paciente em um hospital ou após a sua alta quando essa infecção estiver diretamente relacionada com a internação ou procedimento hospitalar, como, por exemplo, uma cirurgia.

O diagnóstico de infecção hospitalar envolve o uso de alguns critérios técnicos, previamente estabelecidos:

    Observação direta do paciente ou análise de seu prontuário.
    Resultados de exames de laboratório.
    Quando não houver evidência clínica ou laboratorial de infecção no momento da internação no hospital, convenciona-se infecção hospitalar toda manifestação clínica de infecção que se apresentar após 72 horas da admissão no hospital.
    Também são convencionadas infecções hospitalares aquelas manifestadas antes de 72 horas da internação, quando associadas a procedimentos médicos realizados durante esse período.
    Os pacientes transferidos de outro hospital são considerados portadores de infecção hospitalar do seu hospital de origem.
    As infecções de recém-nascidos são hospitalares, com exceção das transmitidas pela placenta ou das associadas a bolsa rota superior a 24 horas.

Como se adquire?

Qualquer pessoa que é obrigada a internar-se em ambiente hospitalar para tratamento médico está sujeita a contrair uma infecção hospitalar, que está diretamente relacionada ao tempo de internação e procedimento a ser realizado.

Em procedimentos cirúrgicos sempre existem mais riscos de contrair infecção do que em uma internação sem procedimentos já que Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) ou Centros Cirúrgicos são locais onde há muito mais chances de contrair infecção.

O que se sente?

Os sintomas são relacionados ao local do procedimento ou envolvem algum sistema, como respiratório ou urinário. Pacientes graves podem ter comprometimento de todo o organismo.

Como se trata?

Após o diagnóstico de infecção hospitalar, o tratamento é feito sempre com antibióticos injetáveis e por período de 14 a 30 dias.

Como se previne?

A prevenção de infecções hospitalares por todo o mundo depende muito mais da instituição hospitalar e de seus trabalhadores do que dos pacientes, já que ninguém se interna com intenção de contrair doenças dentro do hospital.

Os cuidados para não ocorrer elevado número de infecções e sua prevenção e controle envolvem medidas de qualificação da assistência hospitalar, de vigilância sanitária e outras, tomadas no âmbito do município e estado.

Fonte: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?257

domingo, 31 de maio de 2009

Brasil era visto como "laboratório racial"


Brasil era visto como "laboratório racial" e autores apontavam "perigos da miscigenação" no século 19

No século 19, cientistas europeus enxergavam o Brasil como um "laboratório racial", no qual acontecia o "fenômeno" da miscigenação. Ao mesmo tempo, estudiosos brasileiros como Nina Rodrigues e Sílvio Romero produziam artigos e estudos que destacavam as "mazelas" e os "perigos" da miscigenação.

As informações são do livro "Racismo no Brasil", da coleção "Folha Explica", da Publifolha. Escrito pela antropóloga Lilia Moritz Schwarcz, da USP, o livro ajuda a entender o cenário em que se construiu, historicamente, o "racismo à brasileira".
Leia abaixo trecho do livro que trata desse período do século 19.
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O "LABORATÓRIO RACIAL" BRASILEIRO
Foi só no século 19 que os teóricos do darwinismo racial fizeram dos atributos externos e fenotípicos elementos essenciais, definidores de moralidades e do devir dos povos.14 Vinculados e legitimados pela biologia, a grande ciência desse século, os modelos darwinistas sociais constituíram-se em instrumentos eficazes para julgar povos e culturas, a partir de critérios deterministas, e, mais uma vez, o Brasil surgia representado como um grande exemplo; dessa feita, um "laboratório racial".
Apenas dessa maneira se explica, por exemplo, que já em 1844 o recém-criado Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro tenha realizado seu primeiro concurso, apresentando como mote o seguinte desafio: "Como Escrever a História do Brasil". Mais interessante do que a proposta em si (indicativa de como naquele momento se "inventava uma história local", que deveria ser diferente daquela da metrópole portuguesa) foi o resultado. O vencedor foi o naturalista estrangeiro Von Martius, defensor da tese de que a trajetória brasileira seria construída através da mistura de suas três raças: "Devia ser um ponto capital para o historiador reflexivo mostrar como no desenvolvimento sucessivo do Brasil se acham estabelecidas as condições para o aperfeiçoamento das três raças humanas que nesse país são colocadas uma ao lado da outra, de uma maneira desconhecida na história antiga e que devem servir mutuamente de meio e fim".15
Utilizando-se da metáfora de um poderoso rio purificador, correspondente à herança portuguesa, que deveria "absorver os pequenos confluentes das raças Índia e Ethiopica", o Brasil surgia representado pela particularidade de sua miscigenação. O país seria, portanto, o resultado futuro e promissor da convergência de três afluentes diferentes, que faziam as vezes das raças - a branca, a negra e a vermelha -, e sua singularidade ficava vinculada à conformação específica de sua população.
Não foi acidental, aliás, o fato de a monarquia brasileira, recém-instalada, ter investido numa simbologia tropical, que misturava elementos das tradicionais monarquias européias com indígenas, poucos negros e muitas frutas coloridas. Tornava-se nesse momento complicado destacar a presença africana, uma vez que ela lembrava a escravidão; mas nem por isso a realeza abriu mão de pintar um país que se caracterizava por sua coloração racial distinta.
Não obstante, se logo após a independência política de 1822 as elites intelectuais locais, adeptas da voga do romantismo, selecionaram no indígena (mitificado e afastado da própria realidade) um modelo de nacionalidade, já em finais do século 19 os negros e mestiços, até então ausentes da representação oficial, acabaram sendo apontados como índices definidores da degeneração, ou como os responsáveis pela falta de futuro deste país. Autores como Nina Rodrigues, da Escola de Medicina da Bahia; Sílvio Romero, da Escola de Recife; e João Batista Lacerda, do Museu Nacional do Rio de Janeiro, entre tantos outros, destacaram "as mazelas da miscigenação racial" e, informados por teorias estrangeiras, condenaram a "realidade mestiça local".
A interpretação realista da geração dos anos 1870 se contrapôs, dessa maneira, à feição positiva cuidadosamente imaginada pela elite imperial. Surgindo na contramão do projeto romântico, os autores de final do século inverterão os termos da equação ao destacar os "perigos da miscigenação" e a impossibilidade da cidadania. Já em maio de 1888, um artigo polêmico, assinado por Nina Rodrigues, aparecia em alguns jornais brasileiros. Nele, o médico ajuizava: "os homens não nascem iguais. Supõe-se uma igualdade jurídica entre as raças, sem a qual não existiria o Direito". Desdenhando do discurso da lei, logo após a abolição formal da escravidão, esse "homem de sciencia" passava a desconhecer a igualdade e o próprio livre-arbítrio, em nome de um determinismo científico e racial.
Nina Rodrigues não se limitava, porém, aos periódicos. Em 1894, publicou As Raças Humanas e a Responsabilidade Penal no Brasil), em que não só defendia a proeminência do médico na atuação penal, como advogava a existência de dois códigos no país - um para negros, outro para brancos -, correspondentes aos diferentes graus de evolução apresentados por esses dois grupos. Falando de um lugar privilegiado, intelectuais como Nina Rodrigues entendiam a questão nacional a partir da raça e do grupo e, dessa maneira, inibiam uma discussão sobre cidadania, no contexto de implantação da jovem República.
A adoção desses modelos não era, como se pode imaginar, tão imediata, mesmo porque implicava concordar que uma nação de raças mistas, como a nossa, era viável e estava fadada ao fracasso. No entanto, se internamente a interpretação gerava posições paradoxais, parecia não existir dúvidas com relação à visão que vem de fora: o Brasil havia muito tempo era entendido como um "laboratório racial", um lugar onde a mistura de raças era mais interessante de observar do que a própria natureza.
Agassiz, por exemplo, viajante suíço que esteve no Brasil em 1865, fechava seu relato da seguinte maneira: "que qualquer um que duvide dos males da mistura de raças, e inclua por mal-entendida filantropia a botar abaixo todas as barreiras que a separam, venha ao Brasil. Não poderá negar a deterioração decorrente da amálgama das raças, mais geral aqui do que em qualquer outro país do mundo, e que vai apagando rapidamente as melhores qualidades do branco, do negro e do índio, deixando um tipo indefinido, híbrido, deficiente em energia e mental".16 Gobineau, que permaneceu na corte do Rio de Janeiro durante quinze meses, como enviado francês, queixava-se: "Trata-se de uma população totalmente mulata, viciada no sangue e no espírito e assustadoramente feia".17
Gustave Aimard, que andou pelo país no ano de 1887, assim descrevia o "espetáculo das raças" que assistia: "J'ai remarqué un fait singulier que je n'ai observé qu'au Brèsil: c'est le changement qui s'est opéré dans la population par les croisement des races, ils sont les fils du sol" [Observei um fato singular, que só encontrei no Brasil: a mudança que se opera na população pelo cruzamento das raças - são os filhos do solo].18
Não se trata aqui de acumular exemplos, mas apenas de demonstrar como, nesse contexto, a mestiçagem existente no Brasil era não só descrita mas também adjetivada por esses pesquisadores estrangeiros, constituindo uma pista para explicar o atraso, ou possível inviabilidade, da nação. Mas mais interessante do que ficar repassando o discurso produzido alhures é enfrentar o debate local. Aqui no país, ao lado de um discurso de cunho liberal, tomava força, em finais do século 19, um modelo racial de análise, respaldado por uma percepção bastante consensual de que este era, de fato, um país miscigenado.19
13 Banton, p. 264.
14 Estamos falando de autores como Gobineau, Le Bon e Taine, que procuraram
estabelecer uma correlação entre atributos externos (físicos) e internos (morais), fazendo
da raça um elemento ontológico e definidor do futuro das nações.
15 Martius, "Como Escrever a História do Brasil", p. 381.
16 Agassiz, p. 71.
17 Raeders, p. 96.
18 Aimard, p. 255.
19 Os censos revelavam que, enquanto a população escrava se reduzia rapidamente, a população negra e mestiça tendia progressivamente a aumentar: 55% em 1872. 
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u469443.shtml
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Animais voam de primeira classe

A empresa norte-americana Pet Airways lança primeiro vôo onde animais viajam na cabine


Por enquanto, os vôos são só nos Estados Unidos, mas podem chegar ao Brasil
Foto: Getty Images
Já imaginou poder viajar de avião com seu pet sem ter que se preocupar se ele está sambando no bagageiro? A empresa norte-americana Pet Airways pensou nisso!

A companhia aérea teve a ideia de criar vôos exclusivos onde os animais de estimação fazem a viagem alojados na cabine, e não mais no compartimento de cargas.

Segundo o American Animal Hospital Association, aproximadamente 76 milhões de cães e gatos viajam com seus donos por ano. Algumas linhas aéreas permitem que animais de pequeno porte viajem com seus donos, acomodados embaixo do assento, mas a maioria das empresas não aceitam mais de um animal por avião.

“A experiência de viajar no compartimento de carga pode ser assustadora para os animais e causar sérios danos emocionais, psicológicos e até levar à morte. Os donos não querem submeter seus bichos a isso, mas até agora, não tinham escolha”, afirma Dan Wiesel, presidente da Pet Airways.

O primeiro vôo está programado para decolar no dia 14 de julho de 2009. De início, o serviço estará disponível para roteiros entre Nova Iorque, Washington, Chicago, Denver e Los Angeles.

As reservas podem ser feitas pelos donos via internet e os proprietários terão a possibilidade de acompanhar o vôo dos seus bichos em tempo real.

Fonte:http://mdemulher.abril.uol.com.br/animais/reportagem/comportamento/animais-vooam-primeira-classe-469606.shtml

Chega de fumaça no focinho

O cigarro que você acende faz mal para toda a família, inclusive para o seu amigão de todas as horas.

Provavelmente você nunca parou pra pensar nisso, mas o animal que convive com o cigarro dos donos é um fumante passivo. E sofre com isso, assim como todos ao redor. "Cães e gatos estão sujeitos à rinite e a outras irritações nasais, e até ao câncer", diz o veterinário José Manoel Mouriño, da clínica Pet Place, em São Paulo.

Portanto, não custa repetir o que você já deve ter ouvido milhares de vezes: o tabaco contém dezenas de substâncias cancerígenas e milhares de outras toxinas. Quem está por perto inala cerca de 85% da fumaça venenosa (e o seu animal de estimação está sempre do seu lado, para o que der e vier, não é verdade?).

Faça o bem

Se você ainda não se convenceu de que o melhor é largar o vício de uma vez por todas, pelo menos evite soltar fumaça perto do coitadinho. Afinal, o animal não tem nada a ver com sua escolha. Procure uma janela, uma varanda ou qualquer outro lugar aberto.

Para conscientizar você do mal que a fumaça causa aos focinhos de cães e gatos, veja o resultado de alguns estudos que foram feitos no Brasil e no mundo. E aproveite para abandonar o cigarro e contribuir para manter sua saúde e a de toda a família.

Os cães sofrem...
O veterinário Marcello Roza realizou uma pesquisa para a Universidade de Brasília que mostra o efeito do cigarro nos pets. O estudo foi feito com 30 cães da raça yorkshire. Quinze deles tinham dono fumante. Resultado: todos os cães que eram fumantes passivos apresentaram problemas no sistema respiratório devido à exposição constante à nicotina e ao alcatrão. As raças mais prejudicadas pelo fumo passivo são as de pequeno porte, que ficam mais próximas do dono. "A ameaça cresce ainda mais se o cão tiver focinho curto (como os buldogues). Cães com esse tipo de nariz não filtram direito o ar. E as toxinas vão parar no pulmão, causando câncer", diz o veterinário.

... e os gatos mais ainda
Os bichanos também sofrem bastante com o cigarro do dono. Gatos que são fumantes passivos têm o dobro de chance de apresentar linfoma felino do que aqueles que não ficam expostos à fumaça. É o que mostrou uma pesquisa realizada na Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos. O linfoma felino, doença que é popularmente conhecida como aids felina, acaba com as defesas do animal. Assim, ele corre perigo de vida. O risco cresce de acordo com o tempo que o peludo fica exposto às substâncias tóxicas do cigarro. Pior do que os cães, os gatos, além de inalarem a fumaça tóxica, também ingerem as substâncias quando lambem os próprios pêlos.

 Fonte:http://mdemulher.abril.uol.com.br/animais/reportagem/cuidados/chega-fumaca-focinho-396223.shtml

Consumo consciente é tema da semana do meio ambiente

De 1º a 7 de junho, será realizada a Semana Nacional do Meio Ambiente, que terá como tema neste ano o “Consumo Consciente”. O objetivo é disseminar práticas e conceitos, que através de pequenos gestos realizados por muitas pessoas possam ocasionar em grandes transformações no nosso meio ambiente.

Atualmente, a humanidade consome 25% mais recursos naturais do que a capacidade de renovação da terra. Com o aumento populacional, a tendência é o crescimento em busca de água, energia e alimento de forma exaustiva, contribuindo assim, com a poluição dos grandes centros urbanos e com o aquecimento global.

Por isso, a necessidade da população de utilizar o conceito dos R’s (repensar, reduzir, reutilizar e reciclar), focando as escolhas de consumo. Na hora de comprar, é necessário saber bem o que comprar, de quem comprar e definir a melhor maneira de usar e como descartar o que não serve mais.

Com o cultivo de novos pensamentos e atitudes para preservar o meio ambiente, o consumo consciente pode ser praticado no dia-a-dia, por meio de simples gestos, passando a ser uma contribuição voluntária, cotidiana e solidária para garantir a sustentabilidade da vida no planeta.

Durante a semana ainda serão assinados os decretos de regulamentação da gratificação de desempenho de atividade instituída pela Lei 14.344 e do Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE), bem como a instalação da sede do Parque Estadual do Sítio Fundão no Crato. Além disso, vários seminários, palestras, blitze educativas, encontros e outras ações acontecerão em Fortaleza e 63 municípios do interior do Estado.
 
Fonte:http://www.opovo.com.br/cidades/881595.html

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Símbolos de segurança comuns em laboratório

Um laboratório químico é um ambiente potencialmente perigoso para quem não sabe interpretar os símbolos de alerta presentes em frascos de reagentes. A maioria dos acidentes é proveniente do desconhecimento das regras básicas, saiba agora como interpretar os avisos de alerta mais comuns em ambientes químicos.

Inflamável: Este é o símbolo indicativo de produto inflamável, quando visualizá-lo em um frasco de reagente, tome cuidado para não expor o produto perto de chamas ou de lugares quentes (abafados).



Símbolo da radioatividade: identifica os produtos químicos radioativos, estes são perigosos em contato com a pele, para manuseá-los é preciso um intenso cuidado (luvas e macacão de segurança).



Líquido corrosivo: símbolo presente em frascos de ácidos fortes (como ácido sulfúrico, ácido clorídrico, etc.). Tome cuidado para que o ácido não respingue em você, o contato com a pele causa sérias queimaduras.



Possibilidade de choque elétrico: o local marcado com este aviso é perigoso por conter eletricidade exposta, se não tomar cuidado o choque elétrico pode ser inevitável.



Risco biológico: Este símbolo representa o cuidado com a natureza, indica que o produto em questão é prejudicial ao meio ambiente. A partir da conscientização, cabe a nós a tarefa de respeitar ou não a fauna e a flora. O correto é não descartar produtos que contenham este símbolo no ralo da pia, reserve um frasco coletor específico para os dejetos e entregue aos responsáveis pelo descarte.


Risco de explosão: representa o risco de o material se projetar (causar explosão). Indica um cuidado minucioso no transporte e manuseio.



Substância venenosa: símbolo de alerta para o não contato com a pele. Indica também que o produto pode causar a morte se for inalado ou ingerido.



Uso obrigatório de luvas: Quando for trabalhar com produtos corrosivos, como ácidos, por exemplo, o uso de luvas passa a ser obrigatório. Esse equipamento de segurança ainda protege suas mãos do contato com objetos quentes e vidros quebrados.



Lave as mãos: Este símbolo traduz a necessidade de lavagem das mãos durante o experimento. Não toque nos olhos, boca e nariz enquanto estiver manuseando produtos químicos.

Mas se todas as precauções não foram suficientes para evitar um acidente (queimadura por ácido ou fogo), procure rapidamente pelo símbolo abaixo:



Este é o símbolo do kit de primeiros socorros, todos os laboratórios precisam estar equipados com ele, além de medicamentos, contém manta apaga-fogo (para caso de incêndios) e produto lava-olhos (para respingos de ácidos nos olhos).

Laboratórios devem conter, como todo ambiente seguro, extintores de incêndio em condições de uso suficientes para eventuais acidentes.

Fonte: http://www.brasilescola.com/quimica/simbolos-seguranca-laboratorio.htm
Por Líria Alves - Graduada em Química - Equipe Brasil Escola

quarta-feira, 27 de maio de 2009

UFC terá 1.060 novas vagas no vestibular

Este ano, a Universidade Federal do Ceará (UFC) irá ofertar 1.060 vagas a mais do que no vestibular passado, quando foram oferecidas 4.484. A maior parte das novas vagas - 860 - é para os 19 cursos que estão sendo criados, entre eles os de Engenharia de Petróleo, Biotecnologia, Fisioterapia e Cinema e Audiovisual. Notícia boa para os estudantes que pretendem cursar essas áreas e também para os que querem ensinar na universidade. É que para garantir o funcionamento desses novos cursos, que passam a existir em 2010, a instituição irá selecionar 170 professores efetivos. Os editais do concurso público já foram abertos e as inscrições podem ser feitas até 9 de junho próximo.
Dos 19 cursos que estão sendo criados, sete funcionarão no Interior e os 12 restantes na Capital. “Pensamos em cursos identificados com as políticas em desenvolvimento no Estado”, explica o reitor da UFC, Jesualdo Farias, citando como exemplos as áreas de Engenharia de Energias Renováveis, Engenharia Ambiental e Gastronomia. Nove cursos já tiveram seus projetos aprovados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe). Os outros dez devem ser avaliados em junho. O reitor garante que, até agosto, quando o edital do vestibular deve ser lançado, todos já estarão autorizados.
Doze cursos já existentes também terão suas vagas ampliadas no processo seletivo deste ano. Serão 200 novas vagas. Medicina, um dos cursos mais difíceis de ingressar, terá 10 a mais em cada um dos campus (Cariri, Fortaleza e Sobral). “É bom ter mais vaga porque o curso é muito concorrido. Vai facilitar mais o acesso”, comenta Marina Viana, 16, que está no terceiro ano do Ensino Médio e pretende cursar Medicina.
A estudante Tayla Jéssica, 18, que está fazendo o pré-vestibular, comemorou a notícia de que novos cursos irão funcionar já em 2010. Ela iria se inscrever em Odontologia, mas está decidida a mudar para Fisioterapia. “Não tinha esse curso na UFC. Agora, vou poder fazer o que quero”.
Jesualdo Farias confirmou que, este ano, a universidade não irá aderir ao sistema unificado de seleção proposto pelo Ministério da Educação. O novo modelo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) só deverá ser adotado no processo seletivo do próximo ano, mas isso ainda está sendo debatido.
SERVIÇO
> Os editais de concurso público para a seleção dos 170 professores efetivos da UFC estão disponíveis no site www.shr.ufc.br/editais.htm.
E-MAIS
> No ano passado, a UFC ofertou 4.484 vagas para os 74 cursos que atualmente funcionam na universidade. Este ano, esse número passará para 5.544.
> Atualmente, há cerca de 1.620 professores efetivos na UFC. Segundo o reitor Jesualdo Farias, há um projeto para reduzir quantidade de professores substitutos, atualmente de cerca de 320. A instituição deve realizar novo concurso, em 2010, para contratar 100 professores efetivos.
> Jesualdo Farias garante que a instituição estará preparada para receber os 1.060 alunos a mais em 2010. Além de contratar novos professores efetivos, há “mais de 50” obras em andamento nos campus da UFC, segundo o reitor. Ele afirma que os recursos para a instalação física e para a aquisição dos equipamentos necessários aos cursos estão garantidos. Ao todo, o Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) disponibilizou R$ 243 milhões.
> No último dia 22, um grupo de estudantes da UFC tentou impedir a implementação de projetos político-pedagógicos (PPPs) para criação de novos cursos na instituição. A manifestação terminou em confronto entre estudantes e seguranças da UFC.
NOVAS VAGAS NO VESTIBULAR
NOVOS CURSOS
Em Fortaleza
> Artes Cênicas (licenciatura): 40
> Biotecnologia (bacharelado): 50
> Ciências Ambientais (bacharelado): 40
> Cinema e Audiovisual (bacharelado): 40
> Engenharia Ambiental (profissional): 40
> Engenharia de Energias Renováveis (profissional): 40
> Engenharia de Petróleo (profissional): 40
> Fisioterapia (profissional): 40
> Gastronomia (bacharelado): 40
> Letras/Espanhol (licenciatura): 50
> Letras/Inglês (licenciatura): 50
> Sistemas e Mídias Digitais (bacharelado): 60
No Cariri
> Comunicação Social/Jornalismo (bacharelado): 50
> Design de Produto (tecnólogo): 40
> Educação Musical (licenciatura): 40
> Engenharia de Materiais (profissional): 50
Em Quixadá
> Engenharia de software (bacharelado): 50
> Redes de Computadores (tecnólogo): 50
Em Sobral
> Finanças (bacharelado): 50
Total: 860
VAGAS AMPLIADAS NOS CURSOS JÁ EXISTENTES
> Administração (Cariri): 10
> Agronomia (Cariri): 10
> Biblioteconomia (Cariri): 10
> Ciências Biológicas (Fortaleza): 10
> Ciências Econômicas (Sobral): 10
> Engenharia Civil (Cariri): 10
> Medicina (Cariri): 10
> Medicina (Fortaleza): 10
> Medicina (Sobral): 10
> Educação Física (Fortaleza): 50
> Sistemas de Informação(Quixadá): 50
> Teleinformática/noturno(Fortaleza): 10
Total: 200
  Fonte: http://www.opovo.com.br/opovo/fortaleza/880611.html
Tiago Braga da Redação 27 Mai 2009 - 00h32min

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