sábado, 20 de junho de 2009

Conheça o poder das cores de uma salada

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     Para cada grupo de cor, uma propriedade essencial ao corpo humano. A Salad Creations, a maior rede de saladas do mundo, conta com diversas sugestões para quem quer manter a forma sem abrir mão do sabor. Deliciosas e nutritivas, as saladas comercializadas na rede são preparadas na hora por "salads chefs" com ingredientes selecionados e fresquinhos.



     Reconhecidas pela apresentação exuberante, as saladas também chamam a atenção pelo colorido dos alimentos utilizados. “A apresentação dos pratos é um convite ao consumo, além de um deleite para o organismo”, explica Débora Sorgi, nutricionista da rede Salad Creations, que acrescenta: “Cada grupo de cores dos alimentos possui elementos importantes para o bom funcionamento do organismo e a ingestão semanal de cada uma colabora para uma vida mais saudável”, diz. A ingestão de alimentos ricos em elementos com princípios ativos é capaz de trazer benefícios ao organismo e também prevenir doenças. .

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         Para auxiliar na hora de escolher os ingredientes para montar uma salada colorida e saudável, a Salad Creations preparou um descritivo das cores. “Assim, o consumidor sabe exatamente aquilo que está ingerindo e a importância de cada propriedade para seu corpo”, explica a nutricionista.


SAÚDE EM CORES

- Vermelho:
A cor avermelhada está presente nos alimentos devido ao licopeno, um pigmento que atua como antioxidante celular. Entre as opções de alimentos nessa colocação estão o tomate, a beterraba e o pimentão vermelho.

- Amarelo e laranja:
A cor amarelada é decorrente da presença do betacaroteno. Também conhecido como pró-vitamina A, a substância atua como antioxidante contra radicais livres e na manutenção dos tecidos e dos cabelos, além de beneficiar a visão noturna e melhora a imunidade. Neste grupo de cores os destaques são: abacaxi, manga, laranja, milho, cenoura e damasco.

- Verde:
A cor dos alimentos verdes é resultante da clorofila, conhecida como um potente energético celular e desintoxicante corporal. Os principais representantes dos alimentos nesta cor são: todas as folhas verdes, o pepino e a salsa.

- Roxo:
Alimentos nas tonalidades roxa, preta ou azulada contêm antocianina, possuem um tipo de pigmento ligado à presença da vitamina B1. Conhecida como a vitamina da disposição, é essencial para a transformação dos carboidratos e outros nutrientes ingeridos em energia. Entre seus benefícios está o aumento da disposição mental e a manutenção do funcionamento normal do sistema nervoso, dos músculos e do coração. Neste grupo estão a alcachofra, a cebola roxa e a azeitona preta.

- Branco:
A cor branca é resultante da flavina, indicativa de alimentos ricos em minerais, como cálcio e fósforo – auxiliam- na manutenção dos ossos e dentes, carboidratos – e vitamina B6, que favorece a respiração das células e ajuda no metabolismo das proteínas. Entre os alimentos do grupo destacam-se o alho, a cebola, o champignon, a batata e o palmito.

- Marrom:
As nozes e a semente de girassol são os grandes representantes deste grupo. São excelentes fontes do mineral selênio e de vitamina E, ambos dispõem de funções antioxidante, vasodilatadora, anticoagulante, além de auxiliar no combate à fadiga.

- Sobre a Salad Creations:
Especializada em saladas, a Salad Creations foi criada em 2004 na Flórida e rapidamente se espalhou pelos EUA. No Brasil está em operação desde dezembro de 2007 e conta com lojas instaladas em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba, além de unidades em processo de abertura em diversas cidades. Com uma proposta inovadora de alimentação saudável, a rede oferece mais de 40 opções de ingredientes frescos para montagem do prato em saladeiras especiais, além de 15 tipos de molho, opções de complemento como queijos e carnes e wraps frescos e um exclusivo cardápio de sopas.

Fonte: http://vivendoleve.blogtv.uol.com.br/2009/05/27/conheca-o-poder-das-cores-de-uma-salada
Mais informações no site: www.saladcreations.com.br
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Aprenda a combinar nutrientes

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      Todas as substâncias presentes nos alimentos interagem entre si. E, quando isso acontece, elas podem melhorar ou impedir seu aproveitamento pelo organismo
       Imagine a cena. Na hora do almoço há diversas opções de alimentos naquele restaurante self service. E, para montar um prato saudável e saboroso, você decide incluir um pouco de cada um deles. Folhas verdes, legumes, peixes, produtos integrais e, claro, frutas, para a sobremesa. Afinal, o organismo se encarrega de absorver todos os nutrientes, certo? É aqui que está o X da questão.
Essas combinações ingeridas durante a refeição contêm substâncias que interagem entre si, às vezes para o bem, outras nem tanto.
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       A nutricionista Ana Paula Gines Geraldo, responsável técnica pelo Laboratório de Técnica da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), explica que nem todos os nutrientes presentes no alimento são absorvidos na quantidade em que são consumidos. "Eles passam por várias interações durante a digestão que influenciam de maneira positiva ou negativa na sua absorção", explica.
SUBSTÂNCIAS EM AÇÃO
      A quantidade de determinado nutriente que está disponível para ser absorvido pelo corpo, na forma em que ele é mais bem aproveitado, é chamada de biodisponibilidade. De maneira mais simples, ela nada mais é do que a capacidade de a substância entrar na célula e cumprir a sua função.
     "O alimento inicia a digestão na boca e vai para o estômago, onde fica diluído no suco gástrico. Depois chega ao intestino, local em que acontece a absorção da maior parte dos nutrientes", esclarece Maria Cecília Corsi, nutricionista especialista em Clínica Nutricional e Dietética e diretora da Essencial Light.
     O principal motivo pela interação entre os nutrientes é a competição pelo sítio (local) de absorção, em que eles brigam pelo mesmo espaço. Outras possíveis causas são os complexos formados pelas substâncias (que podem aumentar ou diminuir a absorção) e a competição pela mesma célula que os transporta para o intestino.
Na interação benéfica, um nutriente favorece a absorção intestinal e o aproveitamento de outra substância
COMO MISTURAR
     Quando eles interagem, os resultados podem ser tanto positivos quanto negativos para a saúde. Para entender a diferença, as interações benéficas são aquelas em que determinado nutriente favorece a absorção intestinal, transporte, utilização e armazenamento da outra substância. Já na negativa, o corpo absorve menos do que faria se esses nutrientes fossem consumidos separadamente. Dessa forma, enquanto alguns turbinam a ação de certas substâncias, outros não deixam que o corpo o aproveite para as funções do organismo.
Antes de eliminar os alimentos que podem ajudar nessa missão, VivaSaúde lista os nutrientes e suas combinações do bem, para você não errar mais na escolha:
FUSÃO DE IMAGENS: HELTON GOMES
Ferro (feijão) + vitamina C (laranja)
      A popularidade da dupla feijoada com laranja não é à toa. Essa é, de longe, a combinação mais conhecida, justamente por trazer bons resultados para a sua saúde. "Especialmente em pacientes com anemia. No tratamento é recomendado que eles consumam suplementos com as duas substâncias, além de aliar a ingestão de alimentos que as contenham", explica a nutricionista Daniela Jobst, diretora da NutriJobst.
Segundo a nutricionista Ana Paula, o consumo da vitamina C (ácido ascórbico) aumenta o aproveitamento do ferro não-heme (aquele que é fornecido pelos vegetais) porque o mantém em sua melhor forma de absorção. Por essa razão, é tido como um estimulante da absorção do mineral. Outra sugestão para unir as duas ações é beber suco de laranja no almoço, em que seja consumido feijão. O abacaxi de sobremesa também é uma alternativa.
FUSÃO DE IMAGENS: HELTON GOMES
Vitamina A (cenoura) + ferro (feijão)
      O melhor aproveitamento do ferro acontece porque a vitamina A se une a ele durante a digestão e forma um complexo solúvel, impedindo, assim, que ele se junte a outras substâncias que poderiam prejudicar sua digestão.
A lista de fontes de vitamina A vai além. Podem ser incorporados à alimentação a gema do ovo, damasco, pêssego e as hortaliças de coloração alaranjada (abóbora, cenoura e pimentão amarelo) e verde- escura (acelga, agrião, almeirão, couve, pimentão verde e rúcula). O espinafre é uma boa pedida, já que contém ambos os nutrientes.
Vitamina A (cenoura) + vitamina E (soja)
      Se uma vitamina sozinha é pra lá de benéfica à saúde, o que dizer de duas juntas? Pois é isso mesmo o que acontece: as propriedades nutricionais ganham uma força a mais. Com essa combinação, a vitamina A é mais bem absorvida pelo organismo, pois a vitamina E possui efeito antioxidante sobre os lipídios (gorduras) que a transportam. O resultado são olhos mais protegidos e sistema imunológico funcionando a todo vapor.
Ana Paula Geraldo é quem indica os campeões de vitamina E, pra começar agora a combinação. Anote e não se esqueça de incluí-los no cardápio: cereais como gérmen de trigo, soja, arroz, algodão, milho, girassol e todos os óleos feitos à base deles; amêndoas, nozes e a castanha-dobrasil (a antiga castanha-do-pará).
O estado nutricional do indivíduo atrapalha o aproveitamento das substâncias. Uma mulher grávida, por exemplo, absorve mais nutrientes que uma não-gestante
FUSÃO DE IMAGENS: HELTON GOMES
Cálcio (leite) + vitamina D (manteiga, gema de ovo, sol)
     A vitamina D aumenta a absorção de cálcio no intestino delgado (duodeno e jejuno), em aproximadamente 30% a 40%. "A alimentação com vitamina D ainda ajuda os rins a eliminar o mineral, uma forma eficiente de prevenir a formação de cálculos no órgão", explica Solange de Oliveira Saavedra, nutricionista e gerente técnica do Conselho Regional de Nutricionistas de São Paulo e Mato Grosso do Sul (CRN-3). Para abastecer o corpo de cálcio, iogurtes, queijos brancos, tofu e aveia são opções ao leite. Já para a vitamina D potencializar seu efeito, não há essa mesma variedade. As fontes da substância que podem ser ingeridas para esse fim são limitadas. "Os melhores fornecedores nesse caso são os óleos de fígado e peixe e também o próprio fígado, manteiga e gema de ovo. A exposição ao sol é uma ótima forma de conseguir boas doses dessa vitamina", lista Solange. Lembre-se: para o efeito desejado, dez minutos de luz solar são suficientes.
FUSÃO DE IMAGENS: HELTON GOMES
 Gorduras (azeite) + vitamina K (brócolis) ou licopeno (tomate)
    Quem acha que gorduras são somente aquelas que fazem um tremendo mal à saúde, especialmente a do coração, precisa rever seus conceitos. Mas é claro que quando se fala nelas são as do bem, como as mono e poli-insaturadas. Além de serem benéficas em diversas funções corporais, elas permitem que uma quantidade maior de vitamina K, essencial para a coagulação do sangue, seja incorporada ao organismo.
   Os alimentos fontes dessa vitamina são as folhas verdes, como brócolis, repolho, couve e alface, além de nabo, fígado e gema de ovo.
Outra substância favorecida com a ingestão de gorduras é o licopeno, presente em alimentos de tom avermelhado como framboesa, morango, melancia e tomate. Uma dica da nutricionista Daniela Jobst é acrescentar azeite ao molho de tomate, naquela típica macarronada de domingo.
Além da alimentação
   
   Não basta aprender a combinar os nutrientes, é preciso atentar para outros fatores relacionados às interações negativas. O estado nutricional do indivíduo é um dos problemas para o aproveitamento das substâncias. Por exemplo, uma mulher grávida absorve mais nutrientes que uma não-gestante, enquanto o idoso perde mais, já que não possui a mesma quantidade de enzimas digestivas de um adulto jovem. A microbiota intestinal precisa funcionar adequadamente, afinal a absorção das substâncias acontecerá no próprio intestino. Doenças metabólicas (como obesidade e diabetes tipo 2), assim como antibióticos, antiácidos e drogas para perda de peso também mexem com as funções orgânicas, atrapalhando a ação de vitaminas e minerais.
Evite a perda do:
 
     Cálcio. Falta de cálcio resulta em um tremendo mal para os ossos, podendo levar a osteoporose. E o aproveitamento do mineral fica comprometido quando o ferro entra em ação. "Os dois nutrientes disputam a absorção no organismo e, nesse caso, a competição será mais favorável ao cálcio", analisa a nutricionista Solange Saavedra. O melhor é deixar para consumir as fontes de cálcio fora das refeições principais (almoço e jantar).
    Cobre. "O excesso de zinco prejudica a absorção do cobre por competirem pela mesma proteína na mucosa intestinal", explica Karine Daud, nutricionista da Equilibrium Consultoria em Nutrição e Bem-Estar. O cobre é utilizado pelo organismo na síntese da hemoglobina e do hormônio da adrenalina e na formação de tecidos. Atente-se para não misturar carnes bovinas, aves, leite e derivados (fontes de zinco) com vísceras (fígado e rim), nozes, frutas secas e cereais integrais (que contêm cobre).
    Zinco. Esse micronutriente forma uma barreira protetora no organismo contra gripes e resfriados e ajuda no desenvolvimento do aparelho reprodutor. Mas, para não prejudicar seu trabalho, é preciso consumir ferro e cálcio nas quantidades recomendadas (8 g para o primeiro e 1 g para o segundo). Outra substância que, quando consumida em excesso, elimina o zinco é o ácido fólico, presente no fígado, abacate e brócolis. O jeito, então, é apostar no consumo adequado (11 g) de zinco, investindo em ostras, carnes vermelhas magras, iogurtes e cereais enriquecidos com o mineral.
    Ferro. O oxalato, substância presente na beterraba, no espinafre e na batata-doce também diminui a absorção do ferro não-heme. Já os taninos, encontrados no chá mate e preto, prejudicam apenas a absorção do ferro heme.
Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/saude-nutricao/73/artigo132160-1.asp
Por: Sílvia Dalpicolo

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Mapa de Adesão das Universidades pelo Brasil do novo ENEM!

Mapa de Adesão

Saiba como cada Instituição Federal de Ensino Superior (Ifes) vai utilizar o novo Enem

Fonte: © 2009 Ministério da Educação.Todos os direitos reservados.

Abertas Inscrições ENEM 2009 até 19 de julho

                      O Exame Nacional do Ensino Médio está diferente. Agora, ele servirá como processo seletivo para ingresso nas universidades e nos institutos federais. A prova está mais abrangente, com questões mais próximas da realidade dos estudantes. O novo exame também ajudará a melhorar a qualidade do ensino médio. As inscrições para a prova deste ano, que será realizada em outubro, estão abertas até 17 de julho e devem ser feitas no portal do Ministério da Educação.

Faça sua inscrição no Enem 2009. O período de inscrição vai até 17 de julho.

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terça-feira, 16 de junho de 2009

"DNA" artificial dá pistas sobre surgimento da vida

        Pesquisadores nos EUA criaram uma molécula artificial que pode explicar como ocorreu a transição entre o mundo sem vida e o aparecimento do RNA (e depois do DNA), um dos maiores enigmas da ciência. O achado ajuda a criar hipóteses sobre como a vida emergiu na sopa química dos oceanos primordiais da Terra, há mais de 3 bilhões de anos.
        Nos organismos existentes hoje, o código genético está escrito em DNA (ácido desoxirribonucleico), que carrega a receita para fazer proteínas (as moléculas que fazem tudo na célula). O DNA, no entanto, é complexo demais para ter sido o primeiro transmissor de informação genética.



Arte/Folha
Uma parte da fita do DNA, onde ficam as bases nitrogenadas, é responsável pelo pareamento (A-T e C-G) que permite a transmissão da informação. O resto do DNA é estrutura auxiliar: um esqueleto feito de fosfatos e açúcares onde as bases nitrogenadas se ligam.
A montagem da fita, entretanto, só pode ser feita com a ajuda de proteínas especiais que aceleram reações químicas, as enzimas.
Ao criar o tPNA (o ácido nucleico peptídico de tioéster), uma molécula que consegue agregar bases nitrogenadas sem precisar de enzimas, os cientistas mostraram que é possível que existissem moléculas mais simples do que o DNA transmitindo informação. O tPNA é mais simples até do que o RNA (ácido ribonucleico), que a maioria dos cientistas acha hoje que precedeu o DNA no papel de replicador.
Esqueleto novo
Os cientistas do Instituto de Pesquisas Scripps e do Instituto Salk, ambos na Califórnia, criaram um novo tipo de esqueleto, feito de aminoácidos, os "tijolos" que formam as proteínas. Os aminoácidos seguram as bases nitrogenadas com muito menos vigor do que os fosfatos e açúcares do DNA. Isso faz com que as bases possam se agregar ao tPNA mesmo sem a presença de enzimas.
Sabe-se que os oceanos da Terra primitiva eram repletos de aminoácidos. Com a prova agora de que bases nitrogenadas podem se fixar em uma estrutura de aminoácidos, existe uma pista sobre como as informações se transmitiam antes do surgimento do RNA.
O estudo foi publicado na última edição da revista "Science". Um de seus autores foi o químico britânico Leslie Orgel, morto em 2007. Orgel foi o pai da teoria do "mundo de RNA", que estabelecia o RNA como predecessor do DNA.
O RNA hoje auxilia o DNA no organismo humano, além de carregar o genoma de certos vírus. Orgel propôs que ele tenha reinado como único replicador antes do surgimento do DNA.
"Apesar de a hipótese consensual para a molécula que originou a vida ser o RNA, este é considerado por alguns muito complexo para ter sido a primeira molécula capaz de se autorreplicar. Logo, especula-se que polímeros mais simples teriam antecedido o RNA e depois sido substituídos por ele", diz o biólogo goiano Paulo Amaral, da Universidade de Queensland, na Austrália.
"Por outro lado, também é consenso que esses sistemas ainda são muito artificiais. Não temos ideia do que realmente estava lá há cerca de 4 bilhões de anos", afirma.
Falta agora mostrar se o tPNA pode se replicar indefinidamente. "Eles não mostraram isso", diz Amaral. "Nem que o sistema evolui (no sentido de evolução darwinista). Mas o primeiro passo foi dado."

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u581628.shtml

Mesmo com mutação do vírus da gripe detectada em SP, eficácia de vacina persiste

       A vacina contra a gripe suína anunciada pela Novartis na última sexta-feira (12) não perderá sua eficácia com a mutação detectada após isolamento e sequenciamento do vírus pelo Instituto Adolfo Lutz, anunciado nesta terça-feira.
Hoje o Instituto Adolfo Lutz, ligado ao governo do Estado de São Paulo, anunciou que conseguiu isolar e sequenciar o vírus da gripe suína --como é chamada a gripe A (H1N1)-- e detectou uma nova "estirpe" da doença no Brasil. Os técnicos brasileiros perceberam um padrão diferente para o vírus daquele que foi registrado pelo CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos) com base em amostras retiradas de pacientes da Califórnia.

      "A proteína da matriz é inteiramente compatível e não existindo grandes alterações a vacina possivelmente poderá ser eficaz", afirmou Cecília Simões, responsável pelo sequenciamento genético do vírus.
      Apenas se houvesse mudança na matriz --o que não foi detectado-- é que a haveria alteração na capacidade de produção dos anticorpos, o que iria vir a reduzir a eficácia da vacina em desenvolvimento.


 
Trabalho

      Segundo pesquisadores do Adolfo Lutz, foi detectado, por intermédio de sequenciamento genético, que houve mutação na proteína hemaglutinina (o "H" da sigla), responsável pela capacidade de infecção do vírus. A variação revelada passa a ser chamada de Influenza A/São Paulo/H1N1.
Detectar a mutação é um trabalho importante em termos epidemiológicos, pois permite comparar como o vírus se comporta após a infecção. Em todo o Brasil já foram confirmados pelo Ministério da Saúde 79 casos da doença. Todos eles deverão passar pelo mesmo processo do vírus de um paciente de São Paulo que teve material recolhido em abril, após confirmação da doença.
O estudo revelou as 1.701 bases e a análise comparativa indicou a presença de mudanças e alteração de aminoácidos --os "tijolos" que formam as proteínas. A proteína neuraminidase ("N") não se alterou.
O comparativo entre o que foi isolado em São Paulo e o vírus da Califórnia foi possível após o vírus da gripe suína ser fotografado pelo setor de microscopia eletrônica do instituto --a imagem do vírus foi ampliada em 200 mil vezes, por meio de um equipamento que possui a capacidade de aumentar esse tipo de imagem em até 1 milhão de vezes.
Segundo Clélia Aranda, coordenadora de Controle de Doenças do Instituto Adolfo Lutz, foram avaliadas as estruturas do vírus chamadas constantes --onde não estão previstas mudanças-- e as que podem sofrer variação.
A mutação na proteína hemaglutinina já era esperada. "As mutações são frequentes e é a partir delas que se podem fazer as modificações das vacinas", afirmou.
Ainda é cedo, entretanto, para avaliar o que a mutação venha a significar em termos de virulência --o quanto ela pode ser deletéria-- e de capacidade de infecção.
 
Vacina

      Os técnicos do Adolfo Lutz afirmam que o isolamento do vírus da gripe suína irá contribuir para a produção da vacina e detectar a resposta aos medicamentos antivirais
A produção de uma vacina nacional pelo Instituto Butantã --que já realiza testes para gripe sazonal e deverá iniciar a produção em 2010-- depende de análise prévia do CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos) e outros OMS (Organização Mundial da Saúde).
O trabalho dos pesquisadores do Adolfo Lutz é inédito no Brasil desde o surgimento dos primeiros relatos da gripe suína. Entretanto, ainda não se sabe se ele é raro no mundo ou não, uma vez que pesquisas em banco de dados revelarem existir cerca de 2.000 estirpes diferentes.
Como ainda não houve um estudo específico para saber quais delas fizeram um mapeamento tão completo quanto o que levou a detectar o Influenza A/São Paulo/H1N1, ainda é cedo para relativizar sua importância.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u581769.shtml

Instituto Adolfo Lutz detecta mutação no vírus da gripe suína em SP

.          O Instituto Adolfo Lutz, ligado ao governo do Estado de São Paulo, conseguiu isolar o vírus da gripe suína --como é chamada a gripe A (H1N1)-- e detectou uma nova "estirpe" da doença no Brasil. Os técnicos brasileiros perceberam um padrão diferente para o vírus daquele que foi registrado pelo CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos) com base em amostras retiradas de pacientes da Califórnia. Segundo pesquisadores do Adolfo Lutz, foi detectado, por intermédio de sequenciamento genético, que houve mutação na proteína hemaglutinina (o "H" da sigla), responsável pela capacidade de infecção do vírus. A variação revelada passa a ser chamada de Influenza A/São Paulo/H1N1.

       De acordo com a Secretaria do Estado da Saúde, o vírus da gripe suína foi fotografado pelo setor de microscopia eletrônica do instituto --a imagem do vírus foi ampliada em 200 mil vezes, por meio de um equipamento que possui a capacidade de aumentar esse tipo de imagem em até 1 milhão de vezes.
Os técnicos do Adolfo Lutz afirmam que o isolamento do vírus da gripe suína irá contribuir para a produção da vacina e detectar a resposta aos medicamentos antivirais. Ainda é cedo, entretanto, para avaliar o que a mutação venha a significar em termos de virulência --o quanto ela pode ser deletéria-- e de capacidade de infecção.

Arte/Folha Online
Pandemia
Na última quinta-feira (11), a OMS (Organização Mundial da Saúde) informou aos países-membros a existência de uma pandemia (epidemia generalizada) de gripe suína. O motivo foi a abrangência da doença, que já atingiu diversas regiões do mundo, e não a periculosidade do vírus.
O Ministério da Saúde confirmou nesta segunda-feira (16) mais cinco casos de gripe suína no Brasil, elevando para 74 o número de casos confirmados. De acordo com a pasta, quatro casos foram confirmados em São Paulo, Estado com o maior número de contaminações confirmadas, e um no Distrito Federal.
Segundo o governo, todos os pacientes estão em tratamento e passam bem. Não foram informados detalhes sobre os casos.
Os Estados que possuem casos confirmados de contaminação pela gripe suína são: São Paulo (27), Santa Catarina (17), Rio de Janeiro (10), Minas Gerais (9), Tocantins (4), Distrito Federal (3), Mato Grosso (2), Bahia (1) e Rio Grande do Sul (1).
Sem vacina
O laboratório Novartis afirmou ontem que, em oposição a um pedido da OMS, não vai distribuir gratuitamente aos países mais pobres a vacina que produziu para combater a gripe suína.
A declaração foi feita por Daniel Vasella, conselheiro do laboratório, ao jornal "Financial Times". Segundo Vasella, o grupo suíço poderia estudar a possibilidade de reduzir o custo das vacinas para estes países, mas não está disposto a entregar o remédio sem custo algum.
"Se pretendem que a produção [das vacinas] seja sustentável, têm que criar incentivos financeiros", disse Vasella, acrescentando que os próprios países em desenvolvimento ou os países ricos devem pagar pelas vacinas com seus programas de ajuda humanitária.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u581714.shtml

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