quinta-feira, 28 de maio de 2009

Símbolos de segurança comuns em laboratório

Um laboratório químico é um ambiente potencialmente perigoso para quem não sabe interpretar os símbolos de alerta presentes em frascos de reagentes. A maioria dos acidentes é proveniente do desconhecimento das regras básicas, saiba agora como interpretar os avisos de alerta mais comuns em ambientes químicos.

Inflamável: Este é o símbolo indicativo de produto inflamável, quando visualizá-lo em um frasco de reagente, tome cuidado para não expor o produto perto de chamas ou de lugares quentes (abafados).



Símbolo da radioatividade: identifica os produtos químicos radioativos, estes são perigosos em contato com a pele, para manuseá-los é preciso um intenso cuidado (luvas e macacão de segurança).



Líquido corrosivo: símbolo presente em frascos de ácidos fortes (como ácido sulfúrico, ácido clorídrico, etc.). Tome cuidado para que o ácido não respingue em você, o contato com a pele causa sérias queimaduras.



Possibilidade de choque elétrico: o local marcado com este aviso é perigoso por conter eletricidade exposta, se não tomar cuidado o choque elétrico pode ser inevitável.



Risco biológico: Este símbolo representa o cuidado com a natureza, indica que o produto em questão é prejudicial ao meio ambiente. A partir da conscientização, cabe a nós a tarefa de respeitar ou não a fauna e a flora. O correto é não descartar produtos que contenham este símbolo no ralo da pia, reserve um frasco coletor específico para os dejetos e entregue aos responsáveis pelo descarte.


Risco de explosão: representa o risco de o material se projetar (causar explosão). Indica um cuidado minucioso no transporte e manuseio.



Substância venenosa: símbolo de alerta para o não contato com a pele. Indica também que o produto pode causar a morte se for inalado ou ingerido.



Uso obrigatório de luvas: Quando for trabalhar com produtos corrosivos, como ácidos, por exemplo, o uso de luvas passa a ser obrigatório. Esse equipamento de segurança ainda protege suas mãos do contato com objetos quentes e vidros quebrados.



Lave as mãos: Este símbolo traduz a necessidade de lavagem das mãos durante o experimento. Não toque nos olhos, boca e nariz enquanto estiver manuseando produtos químicos.

Mas se todas as precauções não foram suficientes para evitar um acidente (queimadura por ácido ou fogo), procure rapidamente pelo símbolo abaixo:



Este é o símbolo do kit de primeiros socorros, todos os laboratórios precisam estar equipados com ele, além de medicamentos, contém manta apaga-fogo (para caso de incêndios) e produto lava-olhos (para respingos de ácidos nos olhos).

Laboratórios devem conter, como todo ambiente seguro, extintores de incêndio em condições de uso suficientes para eventuais acidentes.

Fonte: http://www.brasilescola.com/quimica/simbolos-seguranca-laboratorio.htm
Por Líria Alves - Graduada em Química - Equipe Brasil Escola

quarta-feira, 27 de maio de 2009

UFC terá 1.060 novas vagas no vestibular

Este ano, a Universidade Federal do Ceará (UFC) irá ofertar 1.060 vagas a mais do que no vestibular passado, quando foram oferecidas 4.484. A maior parte das novas vagas - 860 - é para os 19 cursos que estão sendo criados, entre eles os de Engenharia de Petróleo, Biotecnologia, Fisioterapia e Cinema e Audiovisual. Notícia boa para os estudantes que pretendem cursar essas áreas e também para os que querem ensinar na universidade. É que para garantir o funcionamento desses novos cursos, que passam a existir em 2010, a instituição irá selecionar 170 professores efetivos. Os editais do concurso público já foram abertos e as inscrições podem ser feitas até 9 de junho próximo.
Dos 19 cursos que estão sendo criados, sete funcionarão no Interior e os 12 restantes na Capital. “Pensamos em cursos identificados com as políticas em desenvolvimento no Estado”, explica o reitor da UFC, Jesualdo Farias, citando como exemplos as áreas de Engenharia de Energias Renováveis, Engenharia Ambiental e Gastronomia. Nove cursos já tiveram seus projetos aprovados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe). Os outros dez devem ser avaliados em junho. O reitor garante que, até agosto, quando o edital do vestibular deve ser lançado, todos já estarão autorizados.
Doze cursos já existentes também terão suas vagas ampliadas no processo seletivo deste ano. Serão 200 novas vagas. Medicina, um dos cursos mais difíceis de ingressar, terá 10 a mais em cada um dos campus (Cariri, Fortaleza e Sobral). “É bom ter mais vaga porque o curso é muito concorrido. Vai facilitar mais o acesso”, comenta Marina Viana, 16, que está no terceiro ano do Ensino Médio e pretende cursar Medicina.
A estudante Tayla Jéssica, 18, que está fazendo o pré-vestibular, comemorou a notícia de que novos cursos irão funcionar já em 2010. Ela iria se inscrever em Odontologia, mas está decidida a mudar para Fisioterapia. “Não tinha esse curso na UFC. Agora, vou poder fazer o que quero”.
Jesualdo Farias confirmou que, este ano, a universidade não irá aderir ao sistema unificado de seleção proposto pelo Ministério da Educação. O novo modelo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) só deverá ser adotado no processo seletivo do próximo ano, mas isso ainda está sendo debatido.
SERVIÇO
> Os editais de concurso público para a seleção dos 170 professores efetivos da UFC estão disponíveis no site www.shr.ufc.br/editais.htm.
E-MAIS
> No ano passado, a UFC ofertou 4.484 vagas para os 74 cursos que atualmente funcionam na universidade. Este ano, esse número passará para 5.544.
> Atualmente, há cerca de 1.620 professores efetivos na UFC. Segundo o reitor Jesualdo Farias, há um projeto para reduzir quantidade de professores substitutos, atualmente de cerca de 320. A instituição deve realizar novo concurso, em 2010, para contratar 100 professores efetivos.
> Jesualdo Farias garante que a instituição estará preparada para receber os 1.060 alunos a mais em 2010. Além de contratar novos professores efetivos, há “mais de 50” obras em andamento nos campus da UFC, segundo o reitor. Ele afirma que os recursos para a instalação física e para a aquisição dos equipamentos necessários aos cursos estão garantidos. Ao todo, o Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) disponibilizou R$ 243 milhões.
> No último dia 22, um grupo de estudantes da UFC tentou impedir a implementação de projetos político-pedagógicos (PPPs) para criação de novos cursos na instituição. A manifestação terminou em confronto entre estudantes e seguranças da UFC.
NOVAS VAGAS NO VESTIBULAR
NOVOS CURSOS
Em Fortaleza
> Artes Cênicas (licenciatura): 40
> Biotecnologia (bacharelado): 50
> Ciências Ambientais (bacharelado): 40
> Cinema e Audiovisual (bacharelado): 40
> Engenharia Ambiental (profissional): 40
> Engenharia de Energias Renováveis (profissional): 40
> Engenharia de Petróleo (profissional): 40
> Fisioterapia (profissional): 40
> Gastronomia (bacharelado): 40
> Letras/Espanhol (licenciatura): 50
> Letras/Inglês (licenciatura): 50
> Sistemas e Mídias Digitais (bacharelado): 60
No Cariri
> Comunicação Social/Jornalismo (bacharelado): 50
> Design de Produto (tecnólogo): 40
> Educação Musical (licenciatura): 40
> Engenharia de Materiais (profissional): 50
Em Quixadá
> Engenharia de software (bacharelado): 50
> Redes de Computadores (tecnólogo): 50
Em Sobral
> Finanças (bacharelado): 50
Total: 860
VAGAS AMPLIADAS NOS CURSOS JÁ EXISTENTES
> Administração (Cariri): 10
> Agronomia (Cariri): 10
> Biblioteconomia (Cariri): 10
> Ciências Biológicas (Fortaleza): 10
> Ciências Econômicas (Sobral): 10
> Engenharia Civil (Cariri): 10
> Medicina (Cariri): 10
> Medicina (Fortaleza): 10
> Medicina (Sobral): 10
> Educação Física (Fortaleza): 50
> Sistemas de Informação(Quixadá): 50
> Teleinformática/noturno(Fortaleza): 10
Total: 200
  Fonte: http://www.opovo.com.br/opovo/fortaleza/880611.html
Tiago Braga da Redação 27 Mai 2009 - 00h32min

terça-feira, 26 de maio de 2009

Aranha Marrom

A aranha marrom é uma das menores aranhas do mundo, e também uma das mais perigosas. Ela tem de 12 mm a 3 cm de tamanho e podem se reproduzir rapidamente. Essas aranhas têm 6 olhos bem próximos, as fêmeas chegam à maturidade sexual em 1 ano e os machos em 1 ano e 3 meses.

Cada fêmea bota ate 130 ovos por vez. Geralmente elas atacam quando pressionadas contra o corpo da vítima, que ocorre geralmente em casa, nas roupas, toalhas, sapatos e na cama.

As aranhas marrons gostam do clima quente, úmido e temperado. Só na América há mais de 50 espécies conhecidas.

Somente de 12 a 24 horas após a picada (que é indolor) o veneno começa seus efeitos no corpo (a variação do tempo de ação do veneno existe pelo fato de que alguns organismos são mais fortes que outros).Os efeitos do veneno, inicialmente são:

- Inchaço.
- Bolhas no local.
- Necrose (morte do tecido).
- Dor no local.

E após algum tempo se não houver a aplicação do antídoto:

- Boca seca.
- Urina escura.
- Sonolência.



Em alguns raros casos pode ocorrer anemia hemolítica (destruição das hemácias) e ate coagulação do sangue.

E preciso aplicar o antídoto o mais de pressa possível para que não haja seqüelas no corpo da vítima da picada. Ao sentir esses sintomas ou perceber a picada da aranha, deve-se ir ao hospital para tomar antídoto.

A aranha marrom é comum principalmente no Paraná, local que apresenta clima favorável a sua proliferação.

Uma aranha marrom vive, em média, 5 anos, sendo que reproduz 7 vezes ao ano.

O soro deve ser aplicado após a percepção dos sintomas ou, se possível, logo após a picada. Os nomes dos soros são: antiloxoscélico ou o soro antiaracnídeo.

O predador natural dessa aranha é a lagartixa, porém, com a urbanização, esse animal tem desaparecido cada vez mais, deixando assim o caminho livre para a reprodução da aranha. Esta causa cada vez mais acidentes (20.000 em 2004). Muitos acham a lagartixa perigosa, porém ela é inofensiva e ajuda no equilíbrio ecológico.

Fonte: http://www.infoescola.com/aracnideos/aranha-marrom/

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Cientistas identificam possível gene da calvície

Pesquisadores do Japão identificaram um gene que parece determinar a queda cíclica de cabelos em ratos e acham que isso pode ser responsável pela calvície humana. Em estudo publicado na revista norte-americana Proceedings of the National Academy of Sciences, os cientistas descreveram como geraram uma linhagem de ratos sem o gene Sox21.
"Os ratos começaram a perder pelos do dia pós-natal 11, começando pela cabeça e progredindo para a região do rabo", escreveram. "Entre os dias 20 e 25, esses ratos tinham já perdido todo o pelo corporal, inclusive os bigodes. Curiosamente, o renascimento do novo pelo começou dias depois, mas foi seguido por uma renovada perda de pelos."
A chamada alopecia cíclica continuou por mais de dois anos e os pesquisadores observaram que os ratos mutantes tinham glândulas sebáceas aumentadas em torno dos folículos pilosos e uma camada mais grossa de células cutâneas durante o período de perda de pelos. "O gene deve estar envolvido com a diferenciação das células-tronco que formam a camada externa do cabelo", escreveram os pesquisadores, liderados por Yumiko Saga, da Divisão de Desenvolvimento de Mamíferos do Instituto Nacional de Genética do Japão, em Mishima.
Os cientistas também examinaram amostras de pele humana, onde encontraram sinais do mesmo gene. "Isso confirma que o Sox21 também se expressa na cutícula do cabelo humano... Esses resultados indicam que o gene Sox21 poderia ser responsável por algumas condições de perda de cabelos em humanos", concluíram os autores.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3785936-EI8147,00-Cientistas+identificam+possivel+gene+da+calvicie.html

Biólogo quer fazer cobaia com neurônio de criança autista

Quando o biólogo Alysson Muotri publicou um trabalho envolvendo injeção de células humanas em embriões de roedores, em 2005, seu laboratório recebeu diversos e-mails hostis. "Diziam que eu queria criar a ilha do dr. Moreau aqui", conta. A ideia, porém, não era gerar bestas meio humanas e meio animais como as do livro de H.G. Wells. Muotri quis mostrar como usar a técnica para estudar doenças humanas em cobaias. E seu objetivo, afinal, será posto à prova agora --num trabalho sobre autismo.
O experimento que o grupo do biólogo na Universidade da Califórnia em San Diego está fazendo começa com a obtenção de células de crianças portadoras da doença. Elas são depois revertidas para o estágio similar ao de células-tronco de embriões e então transformadas em neurônios primitivos.
Essas células, então, podem ser usadas tanto para estudar aspectos celulares e moleculares do autismo quanto para a injeção em embriões de animais. Uma vez chegando a esse estágio, os cientistas serão capazes de criar quimeras: indivíduos em que uma parte das células tem DNA de uma espécie, e uma segunda parte, de outra.

Arte/Folha
Usando esses animais quiméricos para compará-los com outros comuns, Muotri espera obter informações sobre como o autismo se manifesta fisiologicamente. É uma abordagem ousada para estudar uma doença ainda cercada de mistério.
"Ainda não se sabe bem como é a divisão entre a contribuição ambiental e a contribuição genética do autismo", diz Muotri. Nesse contexto, o estudo com células de animais quiméricos tem uma vantagem. "A gente não precisa nem saber quais são os genes envolvidos."
Uma desvantagem, em contrapartida, é a polêmica que a ideia de criar animais quiméricos costuma gerar. Por ter objetivos específicos e bem demonstrados, Muotri conseguiu passar pelo crivo de um comitê de ética para fazer seus experimentos, mas foi proibido de gerar as cobaias quiméricas indefinidamente. Seus animais não poderão se reproduzir.
Quem teme ver algo parecido com o homem-leopardo do Dr. Moreau, porém, não precisa se preocupar. As células humanas incorporadas ao cérebro do roedor devem ser de 0,1% a 1,0%, diz Muotri. Talvez isso nem seja suficiente para despertar sintomas da doença na cobaia. E acreditar que um rato pode se tornar "autista", claro, é algo relativo, já que a doença é caracterizadas por inibir habilidades de cognição humanas.
Em modelos para estudo da epilepsia -outro experimento considerado por Muotri--, porém, isso poderia acontecer: um roedor ter surtos como os de humanos epilépticos. "Seria um resultado fenomenal, porque mostraria que a doença é "autônoma", está codificada em cada neurônio", diz Muotri, com a ressalva de que não espera ver isso logo de cara.
O temor público às quimeras, ao que parece, não foi tão intenso quanto a reação negativa à pesquisa de 2005 permitia prever. No caso da epilepsia, foi a própria comunidade de portadores da doença e familiares que pediu a Muotri que elaborasse uma proposta de estudo.
Vencidos preconceitos, porém, vem agora a parte mais difícil: fazer o experimento. As culturas de neurônios com DNA de autistas devem ficar prontas ainda neste ano, criando um material que já pode ser usado para pesquisar alguns aspectos da doença, diz Muotri. Mas a criação das quimeras ainda tem barreiras técnicas.
Os cientistas pretendem que as células humanas ocupem partes específicas do cérebro dos roedores, mas ainda não descobriram como fazer isso.
O grupo de pesquisa que vencer a corrida para resolver esse problema será o primeiro a obter cobaias com traços autistas, epilépticos ou o que mais os cientistas conseguirem criar. 
Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u571007.shtml

Estudo liga risco de câncer hepático a hipotireoidismo

Mulheres com hipotireoidismo (distúrbio que diminui a produção de hormônios) podem ter risco três vezes maior de desenvolver câncer de fígado do que aquelas que não têm a doença, sugere estudo realizado por pesquisadores do MD Anderson Cancer Center (EUA), publicado neste mês na revista científica "Hepatology".
De acordo com os pesquisadores, se a mulher também tiver diabetes, o risco é aumentado em 9,4 vezes. E se ela somar o hipotireoidismo à hepatite B ou C crônica, o risco de ter a doença aumenta 31,2 vezes. A mesma condição não foi observada entre os homens --por razões ainda não explicadas.
O estudo foi realizado com base nas respostas a um questionário aplicado para 420 pacientes em tratamento contra o câncer no fígado e para um grupo controle, formado por 1.104 pessoas teoricamente sadias.
Entre os pacientes com câncer entrevistados, 12% afirmaram ter hipotireoidismo e, no grupo controle, 8% relataram ter a doença. Para os pesquisadores, a diferença é suficiente para estabelecer uma relação até então não quantificada entre as duas doenças.
Arte/Folha
Como o hipotireoidismo provoca uma deficiência na quantidade de hormônios circulando no organismo e altera toda a função metabólica --aumentando os níveis de colesterol, por exemplo--, os pesquisadores acreditam que isso pode aumentar o risco de a pessoa desenvolver esteato-hepatite (acúmulo de gordura no fígado) e, consequentemente, aumentar o risco de cirrose ou do desenvolvimento de um tumor.
A endocrinologista Ana Luiza Maia, chefe do Setor de Tireoide do Hospital das Clínicas de Porto Alegre e professora da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), diz que o estudo tem um impacto muito forte por sugerir que a disfunção na tireoide, sozinha, apresenta um risco aumentado de a mulher desenvolver um tumor hepático -quinto câncer mais incidente do mundo.
"Os resultados me surpreenderam. Existem alguns estudos que relacionam o hipotireoidismo com problemas hepáticos [no caso, a esteato-hepatite], mas nenhum trouxe uma associação direta entre a disfunção tireoidiana e o risco de câncer", afirma a professora.
Maia ressalta, entretanto, que o estudo não deixa claro se as mulheres que tratam adequadamente o hipotireoidismo também têm o risco aumentado. "Teoricamente, quem trata a doença não tem mais a alteração hormonal e não vai ter problemas hepáticos. Assim, sairia do grupo de risco", diz.
A endocrinologista Laura Sterian Ward, vice-presidente do Departamento Nacional de Tireoide da Sbem (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia), diz que os resultados apresentados "parecem reais estatisticamente", mas critica a metodologia.
"É um estudo que tem como referência as respostas pessoais dos pacientes. Os pesquisadores não dosaram os hormônios TSH e T4 [relacionados ao hipotireoidismo] no grupo controle para confirmar a existência da doença. Informação pessoal pode ter erro", avalia.
Predisposição
Para Felipe José Fernández Coimbra, cirurgião oncológico e diretor do Departamento de Cirurgia Abdominal do Hospital A.C.Camargo, os resultados podem se tornar mais uma ferramenta de acompanhamento dos fatores de risco em mulheres com predisposição a câncer hepático (que somem alcoolismo, obesidade e diabetes).
"Não é todo o mundo que tem hipotireoidismo que vai ter câncer. Esse é um dos primeiros estudos a mostrar uma relação direta entre a doença da tireoide e o aumento de risco para o tumor de fígado. Acho que os resultados mostram uma relação aumentada de risco e não de causa", afirma Coimbra.
Para o cirurgião, os hepatologistas devem ficar mais atentos a alterações no funcionamento da tireoide. "Os dados são mais uma arma para prevenir o hepatocarcinoma, combinados ao tratamento da hepatite, do diabetes e do alcoolismo". 
 Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u569887.shtml

MEC agora estuda reduzir número de questões do Enem deste ano

O Inep (instituto ligado ao MEC) pode reduzir o número de questões do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) deste ano de 200 para 160 ou 180, pois reitores das universidades federais temem que a prova, como prevista, seja muito longa.
O formato tem de ser aprovado pelo comitê do exame, que se reúne dia 29.
Reynaldo Fernandes, presidente do Inep, diz que é possível fazer a prova com 40 a 45 questões por área, em vez de 50.
Universidades
Ao menos 19 das 55 universidades federais vão substituir o vestibular pelo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) ainda neste ano para todas as suas vagas ou parte delas.
A decisão não impede que sejam reservadas vagas para ações afirmativas ou mesmo que parte dos alunos continue sendo selecionada pelo vestibular tradicional. É o caso da Unifesp. Dos 26 cursos oferecidos, 19 selecionarão unicamente pelo Enem. Para o restante, haverá uma segunda fase.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u569899.shtml

Cadela vira "babá" de filhote de tigre na Alemanha

Uma dachshund se tornou a babá perfeita para um filhote de tigre na Alemanha.
Bessi decidiu cuidar do animal de uma semana de vida no zoológico de Stroehen.
O filhote foi abandonado pelos pais e passou a ser cuidada pelos funcionários do zoo.
Fabian Bimmer/AP
Bessie resolveu bancar a babá para o filhote de tigre de uma semana de vida no zoológico alemão
Bessie resolveu bancar a babá para o filhote de tigre de uma semana de vida no zoológico alemão
A cadela, que pertence ao proprietário do local, também se dispôs à tarefa.
Agora, Bessi monta guarda dia e noite ao lado do pequeno tigre.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/ult10006u569840.shtml

Nascimento do inimigo nº 1 dos criacionistas completa 200 anos

Há exatos 200 anos, no dia 12 de fevereiro de 1809, nascia em Shrewsbury, no Condado de Shropshire (Inglaterra), o homem que iria revolucionar o estudo da ciência: Charles Robert Darwin. O trabalho dele, com a teoria da evolução das espécies por meio da seleção natural, não só lançou as bases da biologia moderna mas também influenciou outras áreas do conhecimento, como a antropologia, psicologia, política e economia.
Charles Darwin é considerado o pai da biologia moderna; ele usou a observação da natureza e análise dos seres para construir sua teoriaA teoria da evolução proposta por Darwin no livro "A Origem das Espécies" chega aos 150 anos praticamente imbatível na comunidade científica --recebidas com receio no início, as propostas do inglês ganharam força no século 20 com as descobertas sobre a transmissão hereditária de características dos seres, por meio dos genes.

Darwin é considerado o pai da biologia moderna; ele usou a observação da natureza e análise dos seres para criar sua teoria
Ainda existe uma forte oposição dos criacionistas, que defendem que a Terra foi criada por Deus em seis dias, mas há poucos argumentos científicos para essa ideia, presente no livro de Gênesis, na Bíblia.
"Darwin criou uma nova fronteira na ciência, ao determinar que as questões naturais precisam ser compreendidas por meio de processos da natureza. Isso faz uma diferença enorme, dissocia a ciência do pensamento religioso. Antes as perguntas terminavam em respostas sobrenaturais", afirma Maria Isabel Landim, professora do Museu de Zoologia da USP (Universidade de São Paulo).
 
Adaptar para sobreviver
Venceu a proposta segundo a qual todos os organismos da Terra, de uma bactéria ao homem, descendem de um antepassado comum --a relação mais usada é feita entre humanos e macacos, que também tiveram a mesma origem, mas vale para qualquer organismo, segundo a teoria de Darwin.
Ele identificou evidências desse parentesco, por exemplo, por meio das semelhanças anatômicas existentes entre diversas espécies. Um exemplo disso são os ossos de membros anteriores de animais como baleias, morcegos, chimpanzés e o homem. Apesar de terem formas diferentes e serem usados para funções diferentes, como pegar objetos, subir em árvores ou sustentar nadadeiras, esses ossos apresentam fortes semelhanças de estrutura, o que indica uma ascendência em comum.
A existência de evolução entre as espécies já havia sido proposta antes, mas o "pulo do gato" de Darwin foi a formulação da teoria da seleção natural. Segundo essa linha, as variações entre os indivíduos de uma população surgem ao acaso: mais tarde, os estudos de genética fortaleceram essa ideia, com a descoberta da existência de recombinações e mutações gênicas, que se disseminam por meio da reprodução.

Karime Xavier/Folha Imagem
Darwin identificou evidências de parentesco entre os seres por meio de semelhanças anatômicas existentes entre as espécies
Darwin identificou evidências de parentesco entre os seres usando as semelhanças anatômicas entre espécies
O pesquisador postulou, então, que os indivíduos com características que favoreçam sua existência em cada ambiente tendem a deixar mais descendentes, o que ajuda em sua perpetuação. Os menos preparados tendem a diminuir em número e, possivelmente, desaparecer.
Coleta
Um dos diferenciais do trabalho de Darwin foi seu intenso trabalho de campo, com observações e coleta de amostras de animais e plantas. Para isso, foi determinante a viagem que ele fez ainda jovem, aos 22 anos, a bordo do navio HMS Beagle.
Entre 1831 e 1836, Darwin pesquisou regiões da África, América do Sul e Oceania, percebendo as diferenças existentes nas características de fauna, flora e geologia de cada uma. As análises dessas amostras serviram de base para o desenvolvimento dos conceitos de evolução e seleção natural. Darwin classificava a viagem como "o evento mais importante de sua vida".
Entretanto, se passaram mais de 20 anos até que "Origem das Espécies" fosse publicado, em 1859. Os cerca de 1.250 exemplares da obra se esgotaram no dia do lançamento, e as ideias do pesquisador geraram forte polêmica na época, principalmente na Igreja Anglicana --a Igreja Católica afirma que nunca condenou Darwin e diz que suas obras não foram incluídas em seu Index Librorum Prohibitorum (Índice de Livros Proibidos).
Origem no macaco
No ano seguinte, durante um debate na Universidade Oxford, o bispo Samuel Wilberforce perguntou ao biólogo T. H. Huxley se ele era descendente de macacos por parte dos avós paternos ou maternos. Huxley foi um dos grandes defensores da teoria e se denominava o "bulldog" de Darwin.
O próprio pesquisador nunca se envolveu muito na polêmica: preferiu que seus apoiadores o representassem na "briga". "Ele era uma pessoa muito reservada, não era polemista e recusou vários convites para debater suas ideias", afirma Nélio Bizzo, professor da Faculdade de Educação da USP.
De acordo com Bizzo, Darwin "prezava pelas críticas" e as respondia de maneira muito "polida e respeitosa". Ele chegou a alterar trechos de "Origem das Espécies", em edições posteriores, em razão de apontamentos feitos por outros cientistas.
Para Maria Isabel Landim, do museu de zoologia, a teoria da evolução proposta por Darwin chega aos 150 anos em clima de unanimidade na comunidade científica. "O que existe são outras contribuições para entender o processo evolutivo, e não uma contestação clara a ele. A grande batalha é a questão do criacionismo versus evolucionismo. Essa questão é incontestável." 
 Origem: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u502232.shtml

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